Superando a falta de concentração para estudar para concurso – 9 dicas ótimas

Não tem jeito: você traça um horário de estudo, passa o dia às voltas com o material que escolheu e, quando se dá conta, não estudou nada.

Às vezes é uma interrupção inesperada, como visitas em casa ou uma movimentação fora do normal. Na maioria das vezes, porém, o problema é você mesmo: o pensamento dispara em muitas direções, menos naquela necessária para fazer você se concentrar e aprender.

Antes de se culpar, saiba que isso pode acontecer com qualquer um, mas poucos buscam alternativas para corrigir o problema.

Neste artigo, nós vamos ajudá-lo a sair do círculo vicioso e encontrar a tão necessária concentração para estudar.

Vamos lá?

1 – Faça um planejamento

Para quem está se preparando para um concurso público, estudar é a principal atividade, mas nunca a única. Como todo ser humano, você tem as suas necessidades e, também, as suas obrigações.

Assim, planeje com antecedência não apenas o seu dia, mas também a semana e o mês. Acostume-se a usar uma agenda, em papel ou eletrônica, não importa: o que você deve escolher é a forma de organização que mais tem a ver com você. Consulte a agenda no começo do dia, e também após o almoço e no final do dia. Veja o que você cumpriu e o que ficou pendente.

2 – Esteja pronto antes de começar

Parece óbvio, mas para muitas pessoas não é. Elas fecham a porta do escritório ou do quarto, sentam-se diante do computador ou da apostila, começam a ler ou assistir à aula, e depois de alguns muitos se dão conta de que fizeram tudo automaticamente. Não prestaram atenção, não anotaram, não se concentraram naquilo que o professor ou o texto estavam procurando transmitir. Não aprenderam nada.

Fuja dessa armadilha. Antes de começar, conscientize-se de que você vai estudar e prepare-se mentalmente para isso. Respire fundo, relaxe, olhe em redor. Limpe a mente de pensamentos perturbadores. Medite. Veja as coisas em perspectiva e, então, volte para o momento presente. Quando se sentar diante do livro ou do computador, comece para valer. Não pela metade. Caso se lembre de alguma coisa que ficou de fora da sua agenda, anote rapidamente e volte para o seu estudo.

3 – Tenha um roteiro de estudos e procure segui-lo

Se você segue um roteiro previamente traçado, não precisa se preocupar com o que vai estudar depois. Caso contrário, a ansiedade vai dominar você.

Pode parecer banal, mas não saber o que seguir é uma fonte de preocupação. Enquanto você assiste a uma videoaula ou lê um ponto na sua apostila, aquilo fica martelando na sua cabeça. Tendo o estudo dividido em períodos determinados previamente, esse problema desaparece.

4 – Reserve os horários mais produtivos do dia para os estudos

Se você não sabe quais são seus horários mais produtivos, experimente. Tente acordar mais cedo para estudar de madrugada. Se não gostar ou não der certo, descarte a opção.

O período da manhã costuma ser ótimo para a maioria, mas há pessoas que são mais produtivas à tarde ou à noite. Descubra qual é o seu período ideal e, então, explore-o ao máximo.

Para quem se dedica exclusivamente aos estudos, a dica mais importante é: reserve as horas mais produtivas para as matérias que demandam mais esforço. Assim, se você tem dificuldade em determinada matéria ou não tem tanta empatia com o professor que está dando aulas sobre ela, dedique a essa atividade o tempo em que você se concentra com mais facilidade. Matérias mais fáceis ou com professores mais cativantes ficam para os períodos de menor disposição.

Se você estuda e trabalha e é obrigado a conciliar as duas coisas, leia o artigo que escrevemos sobre o assunto.

5 – Alterne a atividade e os materiais de estudo

Se você ficou uma hora ou mais assistindo a videoaulas, passe para o PDF na disciplina seguinte. Dentro do espaço de tempo reservado a uma determinada matéria, use metade para estudar e a outra metade para se exercitar.

Apostilas com teoria e exercício são ótimas para esse tipo de prática, mas você também pode usar livros e videoaulas e combiná-los com portais da internet que contêm testes de concurso. Variar ajuda a manter o cérebro ligado, sem relaxar de modo contraproducente.

Também procure não se alongar demais. Se você fica por um período muito longo estudando apenas uma matéria, seu cérebro começa a se cansar e vai desviar o foco. O ideal é um período de no máximo duas horas para cada matéria, com intervalos de cinco minutos a cada meia hora.

6 – Anote o que você está estudando

Somente grifar não adianta. O segredo é anotar. A anotação requer um esforço de compreensão, pois você só vai anotar aquilo que entendeu. Assim, se não conseguir escrever é porque precisa refletir acerca do que foi estudado, ou rever aquela matéria de modo que ela seja corretamente absorvida.

Além disso, anotar tem um efeito poderoso sobre o cérebro. Por razões ainda não totalmente conhecidas, o ato de escrever com papel e caneta produz um resultado muito mais eficaz do que escrever o mesmo conteúdo no computador, pois as redes neurais são mais exercitadas no primeiro caso.

Uma boa dica é escrever as ideias principais do texto que você está lendo ou da aula a que está assistindo e depois “costurar” tudo com um texto corrido, o que pode ser feito num caderno. Periodicamente, você relê esses resumos, que se tornarão uma ferramenta de grande utilidade.

7 – Mantenha-se descansado

Procure seguir uma rotina de repouso, alimentação e atividades físicas, mesmo que estas se resumam a uma simples caminhada. De nada vai adiantar cumprir à risca um roteiro de estudo se você estiver sonolento ou indisposto.

O mesmo vale para as sensações de fome, frio, sede e calor. Qualquer dessas interferências impacta negativamente os seus rendimentos. O ato de estudar deve ser integral, livre de amarras. A relação entre corpo e mente é maior do que se imagina.

Quando estiver fazendo pausas, procure não desperdiçar energia. Se mora numa casa térrea, vá para o quintal ou para o jardim. Se mora em apartamento, vá para a sacada. Se estiver numa biblioteca, levante-se e circule, apenas tendo o cuidado de não interferir na concentração dos outros. Em qualquer lugar em que você estiver, porém, evite coisas que o façam se cansar.

8 – Não intercale o ato de estudar com outras atividades

A chamada multitarefa foi, durante muitos anos, sinônimo de eficiência e produtividade. As pessoas que conseguiam fazer várias coisas ao mesmo tempo eram invejadas e imitadas. Hoje se sabe que a única coisa que elas fazem agindo assim é perder tempo e energia.

Se você alterna aquilo que faz, o seu cérebro vai ter que reiniciar a programação a cada retomada de determinada atividade. No caso do estudo e da preparação, o efeito disso é desastroso. Portanto, diga não à multitarefa. Se você vai estudar, apenas estude. Se vai responder mensagens, apenas responda. Se vai beber água ou comer uma fruta, apenas beba e coma. É simples assim. Uma coisa de cada vez. Como dizem os mestres zen, onde quer que você estiver, esteja sempre por inteiro.

9 – Respeite os seus limites

Por melhor que seja o seu planejamento, tem dias que não dá para segui-lo à risca. Pode ser uma indisposição repentina, sintoma de alguma doença, como gripe ou enxaqueca. Pode ser também a preocupação com um problema sério e inadiável.

Quando isso acontecer, suspenda ou adie o estudo, se entender que a medida é necessária. E, mais importante, não se culpe por agir dessa forma. Aceite que aquela era a decisão mais sábia do momento e que ela só foi tomada porque era impraticável estudar. Quando retomar os estudos, faça-o de forma integral, na certeza de que você cumpre as suas decisões e age com responsabilidade.

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Estude bastante, não desanime jamais.

Um grande abraço.

Até breve.


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